domingo, 29 de março de 2009

Banalização da vida - Filhos - Progresso...

Algo de muito errado está acontecendo com a sociedade. Estamos trilhando um caminho um tanto conturbado. Não falo de crise financeira, desemprego ou falta de educação, mas da banalização da vida. Recentemente aconteceram diversos homicídios, suicídios e acidentes em Palmeira das Missões, pequena e pacata cidade do interior. Alguns destes fatos foram passionais, outros bem intencionais e outros acidentais (acidentes completamente previsíveis e evitáveis) mas, em todos eles, o que me chamou a atenção foi a frieza com que aconteceram. Hoje mata-se por matar! Se o companheiro não está mais afim da relação, mata ele; se tenho uma briga com o vizinho, bala nele; se estou descontente com a vida, chumbo na cabeça; se tenho vontade de acelerar o máximo da minha moto/carro, nem que isso custe a minha vida, acelero!
Banalização da vida ocorre também com pessoas inteligentes que caem na depressão que, para mim, é pura manifestação de egoísmo, pois enquanto pessoas gravemente doentes ou deficientes físicos lutam para levar uma vida digna e alegre, outras pessoas perfeitas se isolam em quatro paredes com o único e exclusivo objetivo de chamar a atenção dos demais, angariando mordomias e se isentando de responsabilidades com a desculpa da tal depressão.
Gente, VAMOS VIVER! Deus nos deu um mundo repleto de coisas lindas as quais vivenciamos a cada segundo (que normalmente não damos a devida atenção), nos deu a vida e a capacidade de evoluir, amar, sentir felicidade, compartilhar todos esses sentimentos. Não podemos desperdiçar isso assim, por nada!

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Hoje conversava com minha mãe sobre alguns fatos que andaram acontecendo ultimamente e expressei minha indignação com a nova geração que está desabrochando. A maior parte dos jovens está vivendo o mundo do agora, onde tudo é um barato. Drogas são coisas bonitas e fazer "cagadas" são atos de heroísmo, sem falar que trabalhar é careta demais. Vejo guris se acharem o gás da Coca por terem capotado o carro do pai (cagada que eu também cometi, mas que me deixou muuuito envergonhado e serviu de lição de vida). Contam como se fossem super-heróis. Outros acham o máximo contar que já usaram todos os tipos de drogas, são "experientes"!
Ouvi recentemente relato de pais que dizem não saber mais o que fazer com seus filhos, pois perderam completamente o controle da situação.
Em contrapartida, outros pais mais controladores, com receio de soltarem os filhos no mundo, criam verdadeiros bibelôs. Jovens que, com 17 anos (ou 27!!), não sabem falar nada além da nova coleção da HelloKit, do novo filme em cartaz nos cinemas ou da melhor balada da cidade. Jovens completamente despreparados para a dura vida.
Mas e aí? Qual é a fórmula mágica para criar filhos equilibrados? Juro que perco horas pensando nisso, mas ainda não cheguei a uma conclusão concreta. Acho que só vou poder dizer algo com autoridade depois que meu filho (que ainda está longe de vir hehehe) tiver uns 20 anos!

Quem quiser arriscar palpites, por favor, escreva nos comentários.

Eu acho que equilíbrio é uma palavra muito importante, e como é difícil manter o dito equilíbrio. Algum filósofo que eu não sei o nome disse certa vez que a virtude estava no meio, ou seja, extremos não são a melhor alternativa. Tudo deve ter equilíbrio. Se você é muito de uma coisa, provavelmente vai ser pouco de outra.

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Um amigo me alertou para um detalhe: O sucesso do homem é medido pelos bens materiais que possui!
Isso pode parecer materialista demais, mas é realidade. Atualmente as pessoas medem o sucesso de certo cidadão pelo carro que ele anda, pelas roupas que usa, pela casa que mora etc. Talvez por que a mídia tente vender essa idéia ou por que é a maneira mais fácil e aparente de mensurar, pois medir a inteligência, bondade, honestidade, amor, dedicação... é difícil e bastante relativo, pois depende do paradigma de cada observador.
Certas pessoas conseguem ter bens materiais por vias ilícitas, porém estas pessoas não duram muito, são como cometas, vem, brilham um monte e logo desaparecem.
Com esta linha de pensamento, fiz uma análise crítica de duas cidades: Palmeira e Marau, onde visito com freqüência (Paola é a culpada). Palmeira é legal, porém tem muuuito o que melhorar, já Marau, possui ruas bem asfaltadas, praças impecáveis, lojas muito bem organizadas, prédios bem conservados, indústrias grandiosas e carros, muitos carros de alto padrão (adoro carros hehehe). Em um único dia vi uns cinco carros importados que custam mais de R$200 mil. Qual o segredo do sucesso de Marau? Por que as pessoas de lá tem mais dinheiro? Por que as pessoas de lá tem mais educação? Por que a Prefeitura mantém a cidade mais organizada? Por que os cidadãos, mesmo humildes, contribuem para manter a cidade bonita?

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Hoje viajei na maionese legal, despejei no teclado aquilo que estava pensando. Se você leu este texto, COMENTE! É a única maneira de eu saber se alguém lê o blog e também é a única maneira de eu saber se está gostando do que lê. Se tiver que criticar, CRITIQUE. Adoro ser convencido a mudar de opinião sobre algo, pois isso é sinal que estou evoluindo!

domingo, 22 de março de 2009

Igreja Católica - Cristo e um pouco de Amor!


Assumi o compromisso de escrever, no mínimo, todo domingo, assim como assumi o compromisso também de escrever sobre a lei da atração.

Escrevi 2 páginas no Word sobre a dita lei da atração e não gostei do texto, pois o assunto é bastante complexo, ao contrário que muitos pensam, e não é muito fácil de organizar as idéias.
Há algum tempo minha mãe havia me pedido para ir à igreja com ela, e eu sempre fugindo, mas sábado passado (14/03/09) ela me ligou e pediu para acompanhá-la na missa. Fiz este esforço para lhe agradar e aproveitei para fazer uma profunda reflexão sobre a religião católica.
Chegando à igreja, comecei a pensar o motivo pelo qual os jovens em sua grande maioria não se interessam pela religião católica, sendo que a igreja estava lotada de pessoas idosas e os poucos jovens ali presentes ou eram da ala dos carismáticos ou estavam, como eu, acompanhando os pais (por livre e espontânea obrigação).
Cheguei à conclusão que a Igreja Católica se tornou uma grande observadora de protocolos cerimoniais, pois 90% da missa é leitura de trechos isolados da bíblia, ritos decorados, movimentos programados, algumas músicas... restando apenas uns 10% para o padre fazer seu sermão diretamente ao público, sem linguagem técnica ou decorada. O problema é que, se isso não bastasse, a maioria dos padres ainda desperdiça seus 10% de fama falando incongruências e aplicando um discurso distante da realidade.
A ala dos carismáticos tenta mudar um pouco essa roupagem, fazendo cultos alegres, motivacionais, com músicas bonitas, bastante contato com o povo e alguns discursos bem motivadores. Isso tudo faz com que os fieis pensem apenas em coisas boas, sentimentos alegres, amor principalmente e, através da lei da atração ou do poder divino de Deus (como preferirem), tenham suas graças (ou desejos) alcançadas. O problema é que nem todos gostam dessa movimentação toda, como eu, que prefiro coisas mais calmas, discretas e comedidas.
Como eu gostaria que alguém (o padre) viesse a mim (ao público) ensinar o que Cristo realmente quis mostrar, como eu gostaria que a Igreja ensinasse seus fieis a interpretar a Bíblia Sagrada de forma imparcial. Como eu gostaria de ir a uma missa onde o padre me mostrasse de forma prática maneiras de evolução espiritual. Cristo foi o maior homem da história, fascinou e ainda fascina a grande maioria da população mundial, estou com um livro aqui no meu bidê só sobre a vida dele, que logo lerei.
Cheguei a triste conclusão que eu aprendi mais sobre religião, Cristo e Deus lendo livros de liderança e business do que na igreja e catequese.

O maior homem de toda história

A palavra Amor, por exemplo, tão citada por Cristo na Bíblia Sagrada, atualmente tem um significado totalmente diferente daquele proposto por Ele. Hoje Amor é sinônimo de forte afeição, atração baseada em sentimentos sexuais, quando na época do maior líder que o mundo já viu, Amor tinha vários significados, como eros, que é mais ou menos o que significa amor atualmente, pois vem de erótico; storgé, que é algo como afeição; philos que tem a ver com fraternidade, amor recíproco e, o mais importante deles, ágape, que é um amor incondicional baseado no comportamento, não no sentimento, ou seja, posso agir com amor (ágape) com meu chefe, meus colegas de trabalho, meus vizinhos e meus amigos, por mais chatos que eles sejam.

Quando Jesus fala de amor na Bíblia, fala de ágape, ou seja, de comportamento, não sentimento. Ensina que devemos nos comportar de forma amável, como gostaríamos que os outros se comportassem conosco também, não diz para termos sentimento de amor ao próximo, até por que isso não é algo “escolhível” (com o perdão da gramática). Não posso escolher qual sentimento vou ter por uma pessoa, mas posso perfeitamente escolher minhas atitudes. Posso tratar meu chefe de maneira estúpida ou amável, gostando ou não dele!

Bom, é isso que eu gostaria de aprender na Igreja, coisas que me ajudem a melhorar como pessoa, não musiquinhas e ditadinhos decorados. Conheço pessoas que freqüentam uma doutrina bem diferente, algo parecido com o que busco, vou assistir alguma reunião desse grupo e, quem sabe, evoluir um pouco!!

Desculpem a aqueles que leram e não concordaram ou gostaram, religião é como política, cada um tem uma visão diferente e as discussões tornam-se acaloradas, porém eu respeito qualquer opinião e até gosto de escutar idéias contrárias, pois não tenho o mínimo preconceito em mudar minha opinião. Como dizia o velho guitarreiro Raul Seixas, “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”!!!!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Reforma Ortográfica + Política = Sacanagem

Tá, eu sei que fiz promessa de atualizar o blog todo domingo, mas me deu vontade de escrever, então vai lá! Domingo, conforme prometido, tem mais (lei da atração)...

Domingo passado (8/03/09) eu tava assistindo o Fantástico onde apareceu o Luciano Hulk dando alguns pitacos acerca da reforma ortográfica com seu quadro “Soletrando”. Tanto o Luciano quanto o apresentador do Fantástico (foi o Zeca Camargo? Não sou muito bom em decorar nomes) defenderam claramente a reforma ortográfica, tentando usar a justificativa de que agora nos igualamos aos outros países de língua portuguesa. Ora, isso tem alguma importância? Alguém sentiu alguma dificuldade na última viagem que fez pela Guiné-Bissau? Alguém já deixou de comprar lingüiça em um açougue da Ilha da Madeira por que o açougueiro não entendeu sua pronúncia com trema?

O interesse econômico com a reforma ortográfica está mais claro que pele de albino, UM ABSURDO!

Óbvio que vamos ter de nos adaptarmos às novas regras, porém tudo isso vai custar milhões (ou bilhões) aos nossos pobres bolsos. Alguém já pensou que todos os dicionários, gramáticas, apostilas e livros estão defasados? No caso dos dicionários e gramáticas, seu único destino é o latão de lixo, pois estudar uma gramática desatualizada é o mesmo que ler as Ordenações Afonsinas para tentar ingressar com uma ação judicial.
Já pensaram na montanha de dinheiro que os políticos corruptos ganharam da indústria gráfica, editorial e da imprensa para aprovar a reforma absurda? Já pensaram no motivo que faz a Globo, maior conglomerado midiático (imprensa escrita, falada, fofocada...) do Brasil (ou do mundo) defender a dita reforma?
O pior de tudo foi ver o Sapo Analfabeto Barbudo explicando as alterações na língua portuguesa diante dos maiores gênios que esse país já teve.
Uma foto vale mais que mil palavras:

Será que ele falou do Biudiziu tamém?

A política nesse país é uma palhaçada mesmo, não tenho dúvida alguma de que, se o Brasil tivesse políticos britânicos, estaria entre as maiores potências do mundo e, no futuro, poderia ser, de longe, a maior. Temos água, terras, povo trabalhador, petróleo, ouro, diamantes, minérios... só nos falta uma coisa. SERIEDADE NA POLÍTICA.

Aaaa, falando em petróleo. Vimos o barril deste nobre caldo preto despencar de aproximadamente US$ 150 para menos de US$ 50,00, mas alguém viu a gasobosta brasileira baixar um centavo??? Se viu, me avise, pois preciso abastecer minha moto.

Gosto de assistir a TV Senado ou a da Câmara dos Deputados e fico horrorizado de ver aqueles jumentos (toda regra tem sua exceção) falando para ninguém, pois toda platéia de jumentos (digo de novo que alguns poucos se excluem dessa classificação) fica de pé, conversando, rindo, comendo e articulando maracutaias, sem respeito algum ao jumento orador. Até a extinta Escolinha do Professor Raymundo era mais organizada e disciplinada (que era mais inteligente nem preciso dizer né).

Abraços e até domingo... se não escrever antes!! hehehehe

Matheus

domingo, 8 de março de 2009

RELACIONAMENTOS

Esse título é bem sugestivo né, logo pensamos em namoro, casamento... Mas nem percebemos o quanto é importante estudarmos acerca de relacionamentos, não apenas aqueles "amorísticos" mas todos os tipos de relacionamento.
Eu coloco os relacionamentos em primeiro lugar na lista do sucesso, seja ele amoroso, profissional ou qualquer outro que exista.
Relacionar-se bem com as pessoas é uma arte, difícil de ser trabalhada e aprimorada, mas que todos devemos procurar melhorar. Não nascemos hábeis o bastante nisso, alguns poucos até podem ser feras, mas sempre se pode melhorar.
No último ano procurei melhorar muito nesta difícil área. Li vários livros, fiz cursos e percebi que TODOS, mas todos mesmo, apontavam as mesmas coisas, davam as mesmas dicas. Alguns desses livros apresentavam a arte de se relacionar bem de forma descontraída, outros de forma mais técnica, mas há um grande consenso quanto às "regras" para obter (e manter) bons relacionamentos.
Os melhores livros que li acerca deste assunto foram do escritor Dale Carnegie, sendo que fiz um curso ótimo de relações humanas que este senhor (já falecido) desenvolveu no início do século passado nos E.U.A.
Só para ter noção, todos os papas e presidentes americanos "pós-Dale Carnegie" fizeram seu curso para assumir o "cargo". Tal treinamento mudou minha vida, trouxe muitos resultados e, tenho certeza, que o melhor ainda está por vir.
Quem faz este treinamento é intitulado de Carnegiano, e um dos Carnegianos mais fanáticos é Eduardo Tevah, vice-presidente das lojas Tevah e conferencista de renome nacional. Suas palestras são de entusiasmar até um pit-bull faminto, e tudo baseado nas "regras" de Dale Carnegie. Seus três livros (do Tevah) são ótimos e recomendo a todos. São focados ao mundo dos negócios (Liderança, administração...), mas os conceitos podem (e devem) ser utilizados na vida pessoal também.

Alguns vão fazer aquela pergunta mental básica: Mas se isso tudo é tão bom, por que as pessoas que lêem esses livros e fazem esses cursos não são ótimas em tudo que fazem?
A questão é que, mesmo sabendo, a aplicação prática destes ensinamentos não é fácil e, com muito esforço, levam algum tempo para virar rotina. Tenho me esforçado muito para melhorar, mas vejo que a evolução é lenta, porém fascinante.
Adoro uma frase do Tevah que diz: Saber e não fazer é ainda não saber.

Nos primórdios, quem tinha mais força física tinha condições de vencer duelos e sobreviver, depois, quem tinha algum título de nobreza, dominava o povo. Após tudo isso, quem tinha idéias boas e conseguia produzir algo comerciável, ganhava dinheiro e quem tinha dinheiro, tinha poder. Hoje ainda isto está valendo, mas vejo que as pessoas que não desenvolvem sua capacidade de se relacionar estão fadadas ao insucesso.
Vejo que num futuro próximo, as habilidades de relacionamento serão indispensáveis a qualquer sujeito que almeje obter algum sucesso na vida, ao passo que as doenças psicológicas serão a grande chaga social, assim com as pestes foram nos séculos passados, a AIDS e outros vírus estão sendo agora. Digo mais, o câncer, doença terrível que está destruindo milhões de pessoas, é comprovadamente o resultado do estado de espírito (doença psicológica) somado a alguns fatores externos que o potencializam.

Chega por hoje, na semana que vem falarei sobre a famosa lei da atração (que agora está na moda, mas foi descoberta por vários estudiosos e cientistas a centenas de anos atrás)


Abraços,

Matheus.